
Dragon Ball GT sempre foi um dos tópicos mais polêmicos entre os fãs da franquia. Apesar de algumas ideias ousadas e batalhas memoráveis, a série acabou tomando rumos narrativos que dividiram opiniões e, para muitos, comprometeram seu potencial. Hoje, vamos analisar as decisões mais controversas que marcaram Dragon Ball GT — e por que elas ainda são discutidas até hoje no universo otaku.
1. Goku Criança: Uma Ideia Que Não Envelheceu Bem
Logo no início de GT, Goku é transformado novamente em criança, numa tentativa clara de resgatar o clima de aventura da série clássica. A intenção era limitar o poder do protagonista, que já estava praticamente invencível ao final de Dragon Ball Z. Apesar de funcionar como um freio narrativo, a decisão de manter Goku criança durante quase toda a série acabou cansando o público. Muitos fãs sentem que essa transformação deveria ter sido revertida ao final da saga das Esferas do Dragão de Estrela Negra ou, pelo menos, quando Goku alcança o Super Saiyajin 4. O vai e vem entre criança e adulto, especialmente nas lutas mais importantes, só reforça a sensação de indecisão dos roteiristas.
2. O Desperdício de Uub e dos Personagens Secundários
Dragon Ball Z termina com Goku prometendo treinar Uub, o que dava a entender que o jovem seria o novo grande herói da Terra. No entanto, GT rapidamente abandona essa ideia, relegando Uub e outros personagens como Goten, Gohan e até mesmo Vegeta a papéis secundários ou praticamente irrelevantes. O foco exagerado em Goku e Pan faz com que a série perca oportunidades de explorar novas dinâmicas e evoluções de personagens queridos, deixando a sensação de que o universo de Dragon Ball ficou menor e menos interessante.
3. O Início Infantil e o Choque de Tom
GT começa com um clima muito mais leve e aventuresco, remetendo à fase clássica de Dragon Ball. Em teoria, essa mudança de tom seria uma boa forma de diferenciar a série de seu antecessor, Dragon Ball Z, que era mais sombrio e cheio de batalhas épicas. O problema é que essa transição foi abrupta: o primeiro episódio de GT foi ao ar apenas uma semana após o final de Z, sem dar tempo para o público se adaptar. O resultado foi um choque de expectativa, com muitos fãs se sentindo alienados logo de cara.
4. Pan e o Super Saiyajin Que Nunca Veio
Pan, neta de Goku, é a personagem feminina mais ativa de GT e passa por várias situações de extremo perigo e emoção. Mesmo assim, a série nunca lhe permite alcançar a transformação em Super Saiyajin, algo que teria sido natural diante de tantos desafios. A justificativa dos produtores parece ter sido a incerteza sobre como seria uma Super Saiyajin mulher, mas, olhando para trás, essa decisão só reforça o desperdício de potencial da personagem. Pan abriu caminho para personagens femininas mais fortes em Dragon Ball Super, mas em GT, ficou devendo.
5. Vilões Repetitivos e Protagonismo Exagerado de Goku
A saga dos Dragões das Sombras tinha tudo para ser uma das mais interessantes, com sete vilões diferentes e a chance de envolver todo o elenco em batalhas simultâneas. No entanto, mais uma vez, só Goku e Pan recebem destaque, enquanto os outros personagens são deixados de lado. O excesso de protagonismo de Goku virou até piada entre os fãs, que dizem que o "GT" do título significa "Goku Time". A série perdeu a oportunidade de valorizar seu elenco diversificado e transformar cada dragão em um desafio único para diferentes heróis.
Dragon Ball GT tentou inovar, mas tropeçou justamente ao ignorar o que sempre fez a franquia brilhar: a evolução coletiva dos personagens e o equilíbrio entre aventura e ação. Mesmo com seus erros, GT ainda tem seus méritos e momentos marcantes, mas serve como um lembrete de que decisões narrativas mal planejadas podem afastar até os fãs mais fiéis.
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